Cientistas europeus estão desenvolvendo robôs sensíveis e emotivos, com capacidade para entender as emoções humanas básicas. O objetivo é construir robôs de companhia que possam decifrar expressões faciais complexas, reconhecer estados emocionais a partir da linguagem corporal e tomar atitudes para ajudar as pessoas a retornarem a uma situação de equilíbrio emocional.
Depois de reconhecer as emoções humanas, os robôs demonstrarão suas próprias emoções para contrabalançar o comportamento de seus donos. Utilizando complexos algoritmos desenvolvidos especificamente para essa tarefa, baseados em redes neurais, os robôs poderão demonstrar alegria ou felicidade quando, por exemplo, virem seus donos tristes ou zangados.
O resultado deverá ser um meio-termo entre um robô de companhia e um enfermeiro robótico. Uma das aplicações médicas previstas pelos pesquisadores é no tratamento de pessoas com fobias sociais, que têm dificuldade em interagir socialmente.
Os cientistas também estão observando como crianças com autismo reagem aos robôs. Vários testes estão mostrando resultados animadores. Mesmo crianças com autismo muito forte reagem às emoções demonstradas pelos robôs e foram capazes de dizer quais emoções o robô estava expressando. Os testes foram feitos com um cão robótico.
Fonte: Inovação Tecnológica
Imagem: Feelix Project
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