segunda-feira, 11 de maio de 2009

Biofabris


A união interdisciplinar entre as áreas das engenharias, medicina e tecnologias da informação foi concretizada no fim de abril, em Campinas (SP), em evento que resultou no lançamento oficial do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biofabricação (Biofabris), sediado na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Na ocasião, os pesquisadores compartilharam trabalhos de pesquisa multidisciplinar, discutiram desafios das três áreas do conhecimento e planejaram ações do instituto para os próximos anos.

O Biofabris se destina à integração de ferramentas computacionais, criação de novos materiais e aplicação de técnicas das engenharias para a obtenção de dispositivos biomédicos, como próteses e órteses ortopédicas, e de substitutos biológicos para tecidos vivos ou órgãos humanos defeituosos.

“O instituto pretende agregar conhecimentos de várias áreas da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento de processos e produtos, sejam eles manufaturados ou feitos por meio de técnicas computacionais avançadas, para uso na saúde humana”, disse Rubens Maciel Filho, professor titular do Departamento de Processos Químicos da FEQ e coordenador do Biofabris, à Agência FAPESP.

“A proposta é estudar novos materiais, tanto poliméricos como cerâmicos e ligas metálicas, construir peças e até mesmo desenvolver tecidos para órgãos do corpo humano. Nesse caso, os avanços em prototipagem rápida permitirão a produção de peças com o formato adequado para cada tipo de órgão, a partir de informações digitalizadas de tomografia computadorizada, por exemplo”, destacou Maciel, que também é um dos coordenadores do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).

O Biofabris é um dos nove Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) com sede na Unicamp e um dos 44 no Estado de São Paulo, onde estão sendo instalados por meio do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia do MCT/CNPq/FAPESP.

Confira a íntegra da reportagem no site da Agência Fapesp (www.agencia.fapesp.br)

Fonte : Agência Fapesp

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