segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Parcerias

São muitas as parcerias que encontramos entre empresas públicas e privadas, com instituições do terceiro setor. É o tipo de casamento em que todos ganham, caso haja bom senso e seriedade nas ações e nos objetivos das partes envolvidas. Muitas associações que oferecem diferentes serviços, acabam fechando as portas por absoluta falta de saúde financeira. Ou trabalham de maneira precária, vivendo da boa vontade de voluntários e de seus idealizadores. A verdade é que cada caso é um caso, e não sabemos nunca ao certo se o dinheiro arrecadado está sendo empregado de maneira correta. Só vivenciando o dia-a-dia dessas instituições para poder fazer uma correta avaliação. O fato é que sempre torço para que parcerias sérias se multipliquem, proporcionando assim mais serviços e possibilidades a população carente, aí incluidas as pessoas com deficiência. O que me motivou a escrever essas palavras, foi um e-mail que recebi de uma assessoria de imprensa, relatando a ajuda do Beach Park de Fortaleza (CE), para a Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal (Abrame), fundada em 2005 por Fátima Braga e Rafaela Pinto, que trabalha há três anos com crianças portadoras dessa doença genética caracterizada pela atrofia muscular e a degeneração de neurônios motores. São R$ 2 mil mensais em latas de leite e fraldas e faz parte do projeto Beach Park Solidário, que beneficia entidades filantrópicas. É muito? Não, não é. É pouco? Bom, melhor do que nada. O que queremos é que associações como a Abrame encontrem seu caminho e que continuem a melhorar e expandir seus serviços. E o que queremos é que mais empresas façam como o Beach Park, e ajudem essas instituições. Mas que podia ser um pouco mais, bem que podia...

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