quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Aeronáutica


Um projeto da Aeronáutica, em São José dos Campos, mostra mais uma vez que pessoas com deficiências podem ser inseridas normalmente no mercado de trabalho. O foco é o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA). O departamento é responsável por formar os controladores de vôo que atuam no país e também guardar as informações importantes para a navegação aérea.


Até 2001, as observações meteorológicas feitas na aviação eram registradas em formulários de papel. São dados das décadas 40, 50 e 60, mais de meio século de história. Hoje, tudo passa por um processo de digitalização. Os digitadores são pessoas com deficiências diversas. Leonardo Pereira Silva, 27 anos, tem paralisia cerebral. Fato que não o impede de cumprir o importante papel que tem em sua família. "Para mim, é um orgulho trabalhar e ganhar meu dinheiro, além de poder sustentar a minha casa", conta Leonardo. A iniciativa de incluir deficientes em funções no ICEA começou há oito anos e os resultados surpreenderam pela qualidade.


Desde o início do projeto, cerca de 70 deficientes já passaram pelo instituto. Atualmente, são 27 trabalhando na digitalização de dados e na simulação de controle do tráfego aéreo.
Fonte: Vnews
Crédito da foto: Rede Vanguarda

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