segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Exposição “Vidas em Cenas”, que retrata o cotidiano de pessoas com deficiência


A primeira exposição itinerante do Projeto “Imagem e Inclusão”, mais uma iniciativa da “Mãe Especial”, teve início no mês em que se celebra o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Exposição itinerante “Vidas em Cenas”, que retrata o dia a dia de pessoas com deficiência. São 12 imagens dos fotógrafos Kica de Castro e Arthur Callasans, que mostram pessoas com deficiência em diferentes situações, desde a infância até a terceira idade.

“Nosso objetivo é mostrar que o cotidiano das pessoas com deficiência é igual ao das outras pessoas”, resume a empresaria Antônia Yamashita. Juntamente com o marido, Fabio Yamashita, Antônia idealizou a Mãe Especial, instituição que  trabalha em prol das pessoas com deficiência e que criou o projeto “Imagem e Inclusão”. “Vidas em Cenas” é a primeira exposição do projeto.

A mostra foi concebida em uma linha do tempo com  pessoas de diversas idades - crianças, jovens, adultos e idosos, retratados em família, estudando, conversando, namorando, praticando esportes, trabalhando e até se casando. “Eu nunca vi uma exposição sobre o mundo das pessoas com deficiência. Mas as coisas estão mudando para melhor. Antes, era difícil encontrar serviços de fotografia para os filhos com deficiência,  como se não houvesse beleza”, analisa a pedagoga. Esta mudança está refletida na exposição e nos artistas que dela participam – Kica, por exemplo, tem uma agência que fotografa modelos com deficiência.

A exposição também é totalmente adaptada para receber visitantes com deficiência. As legendas das imagens, por exemplo, têm fonte aumentada – para poderem ser lidas por quem tem baixa acuidade visual –, transcritas em braile e áudio descrição das fotos, o que permite que cegos também participem. As imagens mostram pessoas com todos os tipos de deficiência: visual, auditiva, motora e intelectual.  

Milhões de pessoas – usuárias do metrô de São Paulo – passaram  pela exposição. Antônia avalia que isso é importante para ajudar a diminuir o preconceito e mostrar que a vida cotidiana de uma pessoa com deficiência é igual a de outras pessoas.

Veja as imagens da exposição no site: www.imagemeinclusao.com.br

A Exposição vai estar exposta de 08 de Fevereiro à 31 de Março no Memorial da Inclusão

Sobre a Mãe Especial
Aos 18 anos, a Antônia Yamashita jovem engravidou do então namorado, Fabio. O menino, Lucas, decidiu vir ao mundo cedo demais: com apenas 28 semanas e 880 gramas. O bebê sofreu com anoxia, hemorragia cerebral grau IV, hidrocefalia e meningite bacteriana. Após 3 meses de vida na UTI neonatal recebeu alta, mas o resultado dos problemas foi uma paralisia cerebral.

Lucas – que hoje está com 12 anos – continua sendo a inspiração não só de Antônia, mas também do pai, Fabio Yamashita. Ambos – também pais de Victor, de 7 anos - por meio do trabalho que desenvolvem compartilham informações e experiências com educadores e outras famílias sobre a condição da criança deficiente. “Ela pode e deve ser inserida na sociedade. Não pode ser vista como um peso. É isso que defendo em minhas palestras e nos eventos que participo”, reforça Antônia.

Antônia lançou também o livro A trajetória de uma mãe especial – O Milagre da Vida, pela editora Nilobook, no qual conta a história dos primeiros anos de vida de Lucas. Por meio do projeto, são publicados os gibis “Turma do Lukas”, que mostram o cotidiano das crianças com deficiência inseridas no universo infantil.

O site traz as experiências e a história de vida de Antônia bem como os desafios e as alegrias diárias de Lucas: www.maeespecial.com.br.


Um comentário:

Equipe Apoio a Crianças Especiais disse...

olá boa tarde ,sou mãe de uma menina o nome dela é Ramile Gessica para minha tisteza ela já faleceu,mas o que eu aprendir com ela e seus professores e colegas me fez uma mãe muito feliz,um dia terei a oportunidade de contar a minha experiencia como mãe de uma menina muito feliz apessar de suas superação,pois ela passou por todas.intelectual,surdez cegueira adquirida e hemodialise,mas nunca desistimos de viver a cada segundo,ela estudava,fez cursos até estagiou.ainda vou contar como aconteceu.obrigada abraços,hoje faço Bacharelado em serviço social para contiunuarmos a ser util a este mundo tão preconceituoso.