sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Na Escola

Foi publicado no jornal eletrônico Plenário (http://www.faxaju.com.br/), que pais de crianças com paralisia cerebral participaram de audiência pública, no Sergipe, para tratar da ausência dessas crianças na rede de ensino do estado. Presidida pela Promotora de Justiça Especializada nos Direitos de Idosos e Portadores de Deficiência, Dra. Berenice Andrade de Melo, contou com representantes da Secretaria de Estado da Educação (SEED). Inicialmente, foi informado pela Promotoria aos pais ou responsáveis presentes sobre as responsabilidades e conseqüências penais, caso as crianças não estejam sendo inseridas nos tratamentos adequados. As técnicas da SEED, por sua vez, alertaram a todos acerca da necessidade do atendimento, ressaltando a possibilidade de perda do benefício de prestação continuada caso estas crianças não estejam sendo devidamente atendidas. Para que isso não ocorra, foi recomendado aos responsáveis presentes que compareçam, dentro do prazo de oito dias contados a partir de 03 de setembro, ao Centro de Referência em Educação Especial do Estado de Sergipe (CREESE) para agendar a avaliação ou informar o atendimento que as crianças estão recebendo. Devem levar, para tanto, o relatório comprobatório emitido pela Instituição que estão freqüentando. Após essa avaliação, serão dados os encaminhamentos necessários e as crianças serão inseridas em unidades escolares ou instituições de atendimento especializado.
O que sabemos que existe, mas não conseguimos compreender, é que pais ou reponsáveis por crianças com qualquer tipo de deficiência são os primeiros a agirem de forma preconceituosa, escondendo seus filhos em casa e os privando do direito básico e universal da educação. Na verdade, essas crianças estão sendo impedidas de desenvolverem suas aptidões e de ter uma vida plena. Está mais do que na hora da sociedade se conscientizar que a criança com deficiência, como qualquer outra, tem que freqüentar o âmbito escolar. Ações como essa, no Sergipe, vão de encontro ao que queremos. Mas bom mesmo será o dia em que elas não mais precisarão ser postas em prática.

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