Ontem no bate-papo do site Uol, tivemos a presença de Flávia Cintra, a consultora da atriz Alinne Moraes, que faz o papel de Luciana, uma jovem que se tornou tetraplégica, após um acidente automobilístico na novela global “Viver a Vida”.
Flávia falou sobre questões profissionais, sonhos e sexualidade. Comentou como está sendo o desafio de moldar a atriz para interpretar uma tetraplégica que adquiriu a deficiência da noite para o dia. “Logo que nos conhecemos, Alinne e eu fizemos laboratórios que proporcionassem uma maior aproximação dela com a imobilidade, a fragilidade e a angústia natural de alguém que passa por um acidente. Assistimos a filmes, trocamos experiências, falamos sobre as sensações, os pensamentos que ocorrem nessa fase, nos emocionamos muitas vezes juntas”.
Sobre sexo ela acredita que falta informação a respeito, e os direitos sexuais das pessoas com deficiência ainda são desrespeitados. “É um grande engano acreditar que alguém fica assexuado após adquirir uma deficiência. A sexualidade é inerente à condição humana e não se limita apenas às questões motora ou sensorial. Quando eu fiquei grávida, as pessoas me perguntavam surpresas: "Mas, como foi que você fez?". Eu respondia: "Você realmente quer que eu conte?".
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Um comentário:
Um artigo que por si encerra as discussões descabidas que surgem no universo do desconhecimento e da intolerância. Uma pessoa não vê o humano, e sim a sua condição física. Uma professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, durante palestra nos revelou que ao conduzir uma parente cadeirante ao ginecologista, este lhe perguntou qual a emergência do atendimento, pois ele não tinha experiência em atender portadores de necessidades especiais.Neste sentido disse que iria encaminhar a paciente para um especialista. Viram o absurdo que acontece todos os dias?
Parabéns ao articulista.
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