Com a alteração dos estilos de vida, a idade em que homens decidem ter o primeiro filho não para de subir. Mas se por um lado a maturidade e a estabilidade econômica trazem conforto às crianças, por outro, com o avançar da idade dos pais tende também a aumentar a probabilidade de os filhos nascerem com anomalias genéticas. Ao longo dos tempos, a ciência e a medicina têm vindo a reduzir drasticamente a mortalidade e a doença de mães e bebês, tanto que, hoje em dia, uma gravidez depois dos 40 raramente constitui qualquer perigo. Até o saudável desenvolvimento dos fetos pode ser verificado através dos rastreios pré-natal. No entanto, quanto mais velhos são os pais, maior a possibilidade dos óvulos ou dos espermatozóides envolvidos na fecundação apresentarem anomalias.
Até recentemente, ninguém associava os problemas genéticos de uma criança ao pai, mas são cada vez mais freqüentes os estudos que demonstram que a contribuição masculina não pode ser retirada da equação. De fato, a importância da influência paterna não foi antes ressalvada porque, com o avançar da idade, as modificações no esperma dos homens tendem a ser apenas com relação aos genes e não ligado ao número de cromossomos, como nas mulheres. Apesar de poderem ocorrer erros nas divisões celulares que os criam, os espermatozóides estão continuamente a ser produzidos, não tendo nascido com o homem.
Contudo, foi por não subestimar o poder da herança paterna que um estudo britânico demonstrou que pais com mais de 50 anos têm três vezes mais possibilidades de ter um filho esquizofrénico que um pai com 25 anos. Também no último número da revista Archives of General Psychiatry, surgem os resultados de uma pesquisa sueca que apontam para que filhos de pais com mais de 55 anos tenham 37% mais possibilidades de sofrer de doença bipolar. Segundo o psiquiatra José Manuel Jara, esta é uma perspectiva real, já que a "doença bipolar é a doença psiquiátrica que tem bases genéticas maiores".
Até recentemente, ninguém associava os problemas genéticos de uma criança ao pai, mas são cada vez mais freqüentes os estudos que demonstram que a contribuição masculina não pode ser retirada da equação. De fato, a importância da influência paterna não foi antes ressalvada porque, com o avançar da idade, as modificações no esperma dos homens tendem a ser apenas com relação aos genes e não ligado ao número de cromossomos, como nas mulheres. Apesar de poderem ocorrer erros nas divisões celulares que os criam, os espermatozóides estão continuamente a ser produzidos, não tendo nascido com o homem.
Contudo, foi por não subestimar o poder da herança paterna que um estudo britânico demonstrou que pais com mais de 50 anos têm três vezes mais possibilidades de ter um filho esquizofrénico que um pai com 25 anos. Também no último número da revista Archives of General Psychiatry, surgem os resultados de uma pesquisa sueca que apontam para que filhos de pais com mais de 55 anos tenham 37% mais possibilidades de sofrer de doença bipolar. Segundo o psiquiatra José Manuel Jara, esta é uma perspectiva real, já que a "doença bipolar é a doença psiquiátrica que tem bases genéticas maiores".
Fonte: Diário de Notícias - Portugal
Nenhum comentário:
Postar um comentário