A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) divulgou um balanço sobre projetos de inclusão social na capital paulista.
De acordo com o órgão, foram treinados 1.875 profissionais de arquitetura e engenharia nos conceitos de acessibilidade, realizaram cerca de 8 mil visitas técnicas a edificações. Os caminhos que antes eram tortuosos, agora são adequados, são 600 km de calçadas adaptadas, entre elas a da avenida Paulista.
Em 2005 os paulistanos contavam com 300 ônibus adaptados, atualmente existem 3.900 coletivos com acessibilidade e foram expedidos 80 alvarás para táxi especial, como mostramos na reportagem “Inclusão sobre quatro rodas”, feita na revista Sentidos, edição 55.
Outros dados anunciados foram na educação, segundo Marcos Belizário, secretario da SMPED, foram capacitados 1400 professores da rede pública de ensino e a prefeitura adquiriu quase 2 mil livros e materiais de apoio como dicionários trilíngue (Português, Inglês e Libras). No final de 2009, lançou o programa Sem Barreiras na Cultura, para tornar espetáculos e espaços culturais acessíveis, tais como o Museu Catavento.
No âmbito de mercado de trabalho foram inseridos 5 mil pessoas com deficiência e a expectativa para esse ano é de aumentar o número para 7.500.
Outra iniciativa foi o início do projeto piloto da Central de Libras e Guias-Intérpretes (CELIG), que utiliza terminais de computador e webcam para que o cidadão surdo converse pelo monitor com intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Essas são atitudes governamentais que servem de exemplos para outros estados que ainda não apresentam políticas públicas para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.
Mas você que mora em São Paulo, concorda com esses números? Escreva no espaço comentários.
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