Uma equipe de especialistas americanos dirigida por Sandra Ryeom, do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, descobriu que as pessoas que nascem com a síndrome de Down, causada pela trissomia do cromossomo 21, têm duas cópias de um gene que parece proteger do câncer.
O câncer sólido é o aumento anormal do número de células em órgãos sólidos, como o seio ou a próstata, em oposição à leucemia, que afeta o sangue e a medula óssea.
Os pesquisadores descobriram que esse duplo gene, chamado DSCR1 e encontrado no cromossomo 21, desacelera o crescimento dos tumores em uma espécie de rato.
O DSCR1 parece trabalhar em conjunção com outro gene do cromossomo 21, o DYRK1A, interferindo no processo de sinalização da enzima calcineurina, que permite aos tumores desenvolver sua própria vascularização.
Segundo a "Nature", a descoberta abre novas possibilidades de tratamento para reduzir ainda mais a frequência dos cânceres sólidos nos portadores de síndrome de Down, e aponta a atividade da calcineurina como uma possível via de intervenção terapêutica.
Fonte: EFE
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