A primeira exposição itinerante do Projeto
“Imagem e Inclusão”, mais uma iniciativa da “Mãe Especial”, teve início no mês
em que se celebra o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência
Exposição itinerante “Vidas em Cenas”, que retrata o dia a dia de pessoas
com deficiência. São 12 imagens dos fotógrafos Kica de Castro e Arthur
Callasans, que mostram pessoas com deficiência em diferentes situações, desde a
infância até a terceira idade.
“Nosso objetivo é mostrar que o cotidiano das pessoas com deficiência é
igual ao das outras pessoas”, resume a empresaria Antônia
Yamashita. Juntamente com o marido, Fabio Yamashita, Antônia idealizou a Mãe Especial, instituição que trabalha em prol das pessoas com deficiência e
que criou o projeto “Imagem e Inclusão”. “Vidas em Cenas” é a primeira
exposição do projeto.
A mostra foi concebida em uma linha do tempo
com pessoas de diversas idades - crianças,
jovens, adultos e idosos, retratados em família, estudando, conversando,
namorando, praticando esportes, trabalhando e até se casando. “Eu nunca vi uma exposição
sobre o mundo das pessoas com deficiência. Mas as coisas estão mudando para
melhor. Antes, era difícil encontrar serviços de fotografia para os filhos com
deficiência, como se não houvesse
beleza”, analisa a pedagoga. Esta mudança está refletida na exposição e nos
artistas que dela participam – Kica, por exemplo, tem uma agência que fotografa
modelos com deficiência.
A exposição também é totalmente adaptada para
receber visitantes com deficiência. As legendas das imagens, por exemplo, têm
fonte aumentada – para poderem ser lidas por quem tem baixa acuidade visual –, transcritas
em braile e áudio descrição das fotos, o que permite que cegos também participem.
As imagens mostram pessoas com todos os
tipos de deficiência: visual, auditiva, motora e intelectual.
Milhões de pessoas – usuárias do metrô de São
Paulo – passaram pela exposição. Antônia
avalia que isso é importante para ajudar a diminuir o preconceito e mostrar que
a vida cotidiana de uma pessoa com deficiência é igual a de outras pessoas.
Veja as imagens da exposição no site:
www.imagemeinclusao.com.br
A Exposição vai estar exposta de 08 de Fevereiro à 31
de Março no Memorial da Inclusão
Sobre a Mãe Especial
Aos 18 anos, a Antônia Yamashita jovem engravidou do então namorado, Fabio.
O menino, Lucas, decidiu vir ao mundo cedo demais: com apenas 28 semanas e 880 gramas . O bebê
sofreu com anoxia, hemorragia cerebral grau IV, hidrocefalia e meningite
bacteriana. Após 3 meses de vida na UTI neonatal recebeu alta, mas o resultado
dos problemas foi uma paralisia cerebral.
Lucas – que hoje está com 12 anos – continua
sendo a inspiração não só de Antônia, mas também do pai, Fabio Yamashita. Ambos
– também pais de Victor, de 7 anos - por meio do trabalho que desenvolvem compartilham
informações e experiências com educadores e outras famílias sobre a condição da
criança deficiente. “Ela pode e deve ser inserida na sociedade. Não pode ser
vista como um peso. É isso que defendo em minhas palestras e nos eventos que
participo”, reforça Antônia.
Antônia lançou também o livro A trajetória de uma mãe especial – O Milagre
da Vida, pela editora Nilobook, no qual conta a história dos primeiros anos
de vida de Lucas. Por meio do projeto, são publicados os gibis “Turma do Lukas”, que mostram o cotidiano das crianças com
deficiência inseridas no universo infantil.
O site traz as
experiências e a história de vida de Antônia bem como os desafios e as alegrias
diárias de Lucas: www.maeespecial.com.br.
Um comentário:
olá boa tarde ,sou mãe de uma menina o nome dela é Ramile Gessica para minha tisteza ela já faleceu,mas o que eu aprendir com ela e seus professores e colegas me fez uma mãe muito feliz,um dia terei a oportunidade de contar a minha experiencia como mãe de uma menina muito feliz apessar de suas superação,pois ela passou por todas.intelectual,surdez cegueira adquirida e hemodialise,mas nunca desistimos de viver a cada segundo,ela estudava,fez cursos até estagiou.ainda vou contar como aconteceu.obrigada abraços,hoje faço Bacharelado em serviço social para contiunuarmos a ser util a este mundo tão preconceituoso.
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